segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Veneza, bela Veneza.

Mais um dia em Veneza. Tomamos um belo café da manhã no hotel e saímos para bater perna pela cidade.


Teatro Fenice.


Tão linda como de noite, Veneza é de dia.





Apesar de caro, não podíamos sair daqui sem andar de gôndola.


Está é a casa onde viveu Mozart.







Nesta casa viveu Marco Polo.



Depois do passeio de gôndola fomos bater perna pela cidade.





Minhas canelas estavam sendo esfoladas por uma bota de neve que comprei, nao que fossemos enfrentar muita neve mas eu sempre quis ter uma dessas e com certeza enfrentarei neve nesta etapa da vida na Europa.

Pois bem, minhas canelas estavam tão ressecadas que a bota acabava machucando. Tratei de procurar uma farmácia mais próxima no Google maps, fomos até lá mas estava fechada.

Ao lado havia uma tabacaria, perguntamos se tinha creme hidratante, tinha mas acabou. O dono da tabacaria nos indicou um supermercado próximo. Fomos até lá e comprei o creme.

Sentei nos degraus de uma das quatrocentas mil pontes de Veneza, tirei os sapatos e passei o creme nas canelas. O alívio foi imediato. Porém, após alguns minutos começou a arder, talvez por causa de álcool contido no creme ou algum outro ingrediente. Felizmente, mais alguns minutos o ardor parou e fiquei muito mais confortável.

Continuamos a bater perna.


A ponte dos suspiros.







Aqui estão os anos e as marcas de onde chegaram as águas em épocas de cheias.





Dudu ficou com fome, paramos em uma pizzaria que vende fatias de pizza. Compramos uma e o bichinho a devorou.

Um pouco mais a frente pergunte: onde estão minhas luvas e meu gorro? Eu os esqueci talvez lá na ponte onde passei o creme nas canelas. Celia perguntou se eu queria voltar mas eu não quis. Deixei para lá e continuamos.





Está cidade tem um problema gravíssimo, para qualquer lado que você olhe, vale uma foto. Fico imaginando quanto se gastava em filmes antes da era da fotografia digital.


Exposição da "Machina" de Da Vincci.


Um pouco mais a frente Celia reclama de uma dor no dente. Ela quebrou um dos dentes do fundo e o pedacinho da restauracao estava causando a dor. Após algumas tentativas ela conseguiu acomodar a pedacinho da restauração no lugar. Continuamos, e agora, para o hotel.


Demos uma descansada no hotel, até cochilei um pouco. depois de repor as energias e passar uma grossa camada de hidratante nas canelas, emprestei da Célia uma meia correta para utilizar com a bota de neve, mais grossa e de cano alto. Se eu tivesse utilizado esta meia desde o início não estaria com as canelas esfoladas. Vivendo e aprendendo.

Decidimos sair para jantar. Andamos um poucos pelas ruelas de Veneza e procurei no Google maps restaurantes na área. Não queríamos ir no mesmo de ontem justamente para conhecer outro.

O Google maps mostrava um monte de restaurantes mas todos 4 estrelas e meia ou 5 estrelas. Tudo é caro em Veneza, imagine um restaurante 5 estrelas.

Achei um 2 estrelas e meia, e estava a 100 metros de onde estávamos. Não tivemos dúvidas, lá fomos nós para o Cusina da Mario.


1 litro de vinho da casa, óbvio, polentina, brachiola, gnoch, tartare de vegetais e mais um prato que esqueci o nome.

Tudo muito gostoso.


Na mesa ao lado sentou um casal com um filho também, mais ou menos a idade do Dudu. Logo logo fizemos amizade e Job Sebastian e Dudu ficaram brincando com um set de recycle truck do Jhon. Se divertiram.




Conversamos um pouco, deu para saber e contar um tiquinho da história de cada um. Tomamos um café, trocamos e-mails e nos despedimos.

Hora de voltar para o hotel e dormir.




A questão é: quem disse que Dudu queria dormir? Ficou pulando e dando cambalhotas na cama, derrubou coca cola e até chegou a vomitar nos lençóis de tantas piruetas. Tudo bem, tudo isso faz parte da festa. Demorou um pouco e consegui fazê-lo dormir, Celia dorme há mais ou menos uma hora.

Agora eu vou dormir também pois amanhã é dia de deixar Veneza para trás e continuar a explorar o norte da Itália.

Borajunto?